DOENÇAS TIPICAS DA INFÂNCIA

Dicas para evitar as assaduras no bebê

As assaduras são um inimigo que ronda os bebês que usam fraldas. A notícia boa é que alguns cuidados simples reduzem muito as chances delas ocorrerem.

As assaduras em bebês são um incômodo e tanto. Além de deixar a pele dos pequenos irritada, vermelha, com ardência, coceira e dor podem ter como consequência prejuízos no sono e na alimentação.
Trocando a fralda do bebê
Muitas mamães acham que as assaduras só aparecem na região das fraldas, mas não é só nessa área. Podem ocorrer em regiões mais quentes e em outras dobrinhas, como no pescoço e embaixo do queixo.
A principal causa da assadura é a umidade. Uma assadura inicial deve melhorar cerca de dois após o início do tratamento recomendado pelo médico (normalmente com os cremes tradicionais usados para prevenir a irritação à base de óxido de zinco, vitaminas A e D, lanolina, calêndula e óleos). Se ainda assim a assadura persistir, ou tiver piorado, fale com o pediatra, pois pode ser algum outro tipo de infecção, como fungo ou bactéria, que exige um tratamento mais específico.
Algumas dicas valiosas para as mamães contra as assaduras:
  • Não é preciso dar banho no bebê a cada troca de fralda no caso de xixi. Um algodão umedecido com água morna é o indicado para a higienização. O sabonete, mesmo sendo neutro, e lenços umedecidos retiram a camada de proteção da pele, propiciando a assadura.
  • No caso de cocô, o ideal é lavar o bumbum, mas apenas com aguá, sem o uso de sabonetes.
  • Deixe o bebê algum tempinho sem fraldas para evitar um pouco o atrito da fralda com a pele do bebê (a região fica úmida e quente em contato com a fralda).
  • Tente trocar a marca da fralda. A assadura pode ser por causa de alguma reação alérgica de algum componente da fralda.
  • Não use talco, a região ficará abafada e, portanto, úmida, propiciando o aparecimento das assaduras.
  • Não deixe o bebê com a mesma fralda por muito tempo. Nem a fralda mais absorvente de xixi consegue deixar o bebê longe da umidade e consequentemente da assadura.
  • Alimente o bebê exclusivamente com leite materno nos primeiros meses. O leite materno faz com que as fezes e urina não se tornem tão ácidas, prevenindo assaduras.
  • Uso exagerado das pomadas para prevenção das assaduras pode ter efeito contrário. Deve ser passada uma fina camada de pomada, o exagero deixa a região sem “respirar”, irritando ainda mais a pele do bebê.
  • Bebês maiores podem ter assaduras em decorrência de alergias alimentares. Por isso, quando introduzir a alimentação sólida, ofereça um alimento novo por vez, assim saberá se a assadura tem como causa alergia alimentar.




Conjuntivite

Conjuntivite em recém-nascido
As mamães de primeira viagem ou mesmo as que já tiveram bebês podem não conhecer alguns procedimentos que ocorrem com o seu bebê logo que ele nasce. E um desses cuidados após o nascimento é a utilização de um colírio de nitrato de prata.
O colírio de nitrato de prata serve para a prevenção de alguns tipos de conjuntivites, chamadas de oftalmias neonatais, que podem acontecer de alguns dias de vida até o fim do primeiro mês de vida do bebê.
Nos primeiros três dias de idade pode aparecer nos olhinhos de seus filhos uma vermelhidão em reação ao colírio de nitrato de prata usado ao nascimento. Essa irritação, entretanto, é normal e logo desaparece.
O problema aparece quando o contágio dos olhos do bebê ocorre durante o parto. A mamãe pode estar contaminada por bactérias ou vírus em sua flora vaginal, “passando” esses bichinhos para seu bebê.
O tipo mais grave de conjuntivite é a causada pela bactéria da gonorréia. A mamãe que não fez um bom pré-natal e estava contaminada durante o parto com esse tipo de bactéria, pode infectar seu bebê.
Fique atenta - A conjuntivite causada por essa bactéria manifesta-se nos primeiros dias de vida de forma mais severa com inchaço, vermelhidão e irritação das pálpebras e conjuntivas (branco dos olhos) e secreção de pus intensa. Se não tratada adequadamente, esse tipo de conjuntivite pode fazer ulcerações na córnea e comprometer a visão da criança permanentemente.
O tipo de conjuntivite mais comum é causado pela bactéria clamídia e aparece entre o 5o e 14o dia de vida do bebê. Os sintomas são os mesmos da conjuntivite caudada pela bactéria da gonorréia, mas bem menos severa e o colírio de nitrato de prata não é tão eficiente neste caso.
O vírus do herpes é outra causa de conjuntivite neonatal. Os cuidados são importantíssimos já que a infecção ocular pode chegar ao cérebro e causar danos maiores.
Uma dica para melhora da conjuntivite viral é o repouso e ingestão de vitamina C, como suco de acerola e laranja.
Medidas para coibir a conjuntivite - Quando houver conjuntivite, isole o bebê para que não transmita para outras crianças e não piore a infecção. Troque a fronha e lençol todos os dias para evitar retransmissão e antes de manusear o bebê, lave bem as mãos.
Não deixe de consultar o pediatra que orientará a mamãe quanto aos procedimentos para a cura da oftalmia neonatal. E mesmo que a conjuntivite do bebê melhore, continue o tratamento até a data orientada pelo médico.
Dicas
Mamãe fazendo um bom pré-natal é sinal de proteção para o bebê que ainda está por nascer.
O uso do colírio de nitrato de prata reduz até 50% o aparecimento de oftalmia neonatal. Procure informações com o seu médico.
A higiene antes de lidar com o bebê, principalmente lavar bem as mãos, além de prevenir a conjuntivite, evita outros tipos de contaminações.
Bruno Rodrigues

FONTE:http://guiadobebe.uol.com.br/conjuntivite/



Catapora

A catapora, ou varicela, é uma doença viral, causada pelo Herpesvirus varicellae, e que se manifesta com maior frequência em crianças. Na maioria das vezes, apresenta-se de forma benigna e as pessoas acometidas tendem a apresentar cansaço, dor de cabeça, febre e perda de apetite.
O mais característico, no entanto, é o surgimento de pequenas feridas de cor avermelhada e número variável, que costumam se manifestar no tronco, rosto, membros e, em alguns casos, nas mucosas. Logo, essas lesões evoluem para bolhas com líquido e, em cerca de cinco dias, começam a cicatrizar. Como aparecem em grupos, em uma mesma pessoa acometida, tais lesões são visíveis, apresentando-se em diferentes estágios.
A transmissão se dá por meio de gotículas ou secreções nasais contendo o vírus, mesmo que os sintomas ainda não tenham surgido. Além disso, a secreção das feridas também é contaminante, até mesmo quando já formaram as “casquinhas”. Há, também, a possibilidade de transmissão de mãe para filho, durante a gestação.
Gestantes, recém-nascidos e pessoas nas quais a imunidade se encontra comprometida, devem receber cuidados especiais, já que a doença, nesses casos, pode evoluir para quadros mais graves, como pneumonia, edema, infecção de ouvido, herpes-zóster (erupção cutânea bastante dolorosa) e síndrome de Reye (doença grave, de rápida progressão e muitas vezes fatal, que compromete o fígado e o sistema nervoso). Além disso, todos os pacientes devem evitar tocar ou coçar as feridas, já que tais atos podem provocar infecções bacterianas, causando complicações e aumentando a probabilidade de a pele ficar manchada.
Quanto ao diagnóstico e tratamento, devem ser feitos sob orientação médica, sendo que esse último se foca no controle dos sintomas e prevenção de complicações, já que não existem medidas que provoquem a expulsão do vírus do organismo. Em hipótese alguma a pessoa deve se automedicar, principalmente se se tratar de salicilatos, como a aspirina, já que este ato pode provocar a síndrome de Reye. Não há comprovação científica acerca da eficácia do permanganato de potássio.
Em razão do seu alto grau de transmissibilidade, é importante que os pacientes permaneçam em casa, de repouso, por pelo menos uma semana, para evitar que outras pessoas sejam afetadas. Introduzida no ano de 1995, outra medida eficaz para a prevenção da catapora, ou de manifestações mais severas, é a vacina. No caso de pessoas imunocomprometidas, e que tiveram contato com o vírus, deve ser avaliada a possibilidade da imunização através do uso de globulinas.
Vale lembrar que pessoas que já contraíram esse vírus se tornam imunes a essa doença. Entretanto, por permanecer, de forma latente, no organismo, o H. varicellae pode provocar a manifestação da herpes-zóster.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola



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